Riscar o que (não) Interessa
Exaustão em demasia. Letargia do silêncio, corpos em matéria condensável.
O aporte sincrético do libidinoso cais da ancoragem dos sonhos. Linguagem
que confunde as estrelas e as luas novas. Guerras e inquietações no soslaio
da manhã amante dos búzios. As perguntas que não me fazes são a insónia
do caminho alcandorado na paixão alucinada. Sou um contumaz exegeta da
beatitude mais execrável dos sentidos. Mordo a asfixia lúbrica no pranto em
que te encontras. Afago a tua voz num perpétuo beijo arguto e melodioso.
Agora ris da tua angústia quebrada no gelo da esteira embriagada e capciosa.
Tantos sinónimos em dicionários sem fim. Vou alinhá-los na soleira da tua
porta de ébano maciço, essa casa dos perpétuos movimentos expressionistas.
No chão de veludo, os berlindes e as fotos das chuvas de aluvião. Matéria
sacra nos rizomas dos particípios do passado. Entre o som e a fúria, a tua
sagaz e metonímica assumpção à esfera dos idílicos píncaros da felicidade.
Só me resta riscar a traço grosso o giz nas ruas em palavras de amor sem fim.
O aporte sincrético do libidinoso cais da ancoragem dos sonhos. Linguagem
que confunde as estrelas e as luas novas. Guerras e inquietações no soslaio
da manhã amante dos búzios. As perguntas que não me fazes são a insónia
do caminho alcandorado na paixão alucinada. Sou um contumaz exegeta da
beatitude mais execrável dos sentidos. Mordo a asfixia lúbrica no pranto em
que te encontras. Afago a tua voz num perpétuo beijo arguto e melodioso.
Agora ris da tua angústia quebrada no gelo da esteira embriagada e capciosa.
Tantos sinónimos em dicionários sem fim. Vou alinhá-los na soleira da tua
porta de ébano maciço, essa casa dos perpétuos movimentos expressionistas.
No chão de veludo, os berlindes e as fotos das chuvas de aluvião. Matéria
sacra nos rizomas dos particípios do passado. Entre o som e a fúria, a tua
sagaz e metonímica assumpção à esfera dos idílicos píncaros da felicidade.
Só me resta riscar a traço grosso o giz nas ruas em palavras de amor sem fim.