Bela Alegria
Mostra-me pela última vez o teu olhar!
-Tens uma neblina na carne, disse-te na véspera dos silêncios interditos.
O osso que contempla a permanência dos esgotos é uma fronte nauseabunda
de saudade, sexo e bonomia selvagem. As tripas da memória esfumaram-se
no caldo da vida, regadas com verdes andanças nos pátios em socalcos dispostos.
Quero uma fábrica no teu nariz de desejo!
Hoje sou rei e senhor dos teus pensamentos.
Só te resta esperar pela amnésia dos sentidos.
Embarcas na metalurgia dos sonhos inquietos.
A pátria enxuta de palavras omniscientes está à espera do regresso à margem da alegria.
Resta-nos um Belo poeta num país onde não acontece nada! Agora, perfuro a solidão em
esperanças de curvas apertadas na via infinita do teu olhar sufragado de melancolia.
-Tens uma neblina na carne, disse-te na véspera dos silêncios interditos.
O osso que contempla a permanência dos esgotos é uma fronte nauseabunda
de saudade, sexo e bonomia selvagem. As tripas da memória esfumaram-se
no caldo da vida, regadas com verdes andanças nos pátios em socalcos dispostos.
Quero uma fábrica no teu nariz de desejo!
Hoje sou rei e senhor dos teus pensamentos.
Só te resta esperar pela amnésia dos sentidos.
Embarcas na metalurgia dos sonhos inquietos.
A pátria enxuta de palavras omniscientes está à espera do regresso à margem da alegria.
Resta-nos um Belo poeta num país onde não acontece nada! Agora, perfuro a solidão em
esperanças de curvas apertadas na via infinita do teu olhar sufragado de melancolia.