Um a deus português!
Mastigar as palavras sorrateiramente
Esconder-se do bulício das horas indesejadas
Partir os dentes numa faca sem gume
Sorver a lassidão dos cumes na tarde fria
Deglutir sem nome o passado cinzento
Colocar a pedra no asfalto da estupidez
No horizonte pejado de silêncio
há afazeres que nos estiolam a vida
Socorro-me dessa massa informe de alimento
que o espírito recorre na sageza da dúvida
Encontro no presente memórias e rugas
de um passado deveras emoldurado
O futuro ao adeus pertence, já que a aspereza
das palavras só sobrevive na tormenta pueril.
Esconder-se do bulício das horas indesejadas
Partir os dentes numa faca sem gume
Sorver a lassidão dos cumes na tarde fria
Deglutir sem nome o passado cinzento
Colocar a pedra no asfalto da estupidez
No horizonte pejado de silêncio
há afazeres que nos estiolam a vida
Socorro-me dessa massa informe de alimento
que o espírito recorre na sageza da dúvida
Encontro no presente memórias e rugas
de um passado deveras emoldurado
O futuro ao adeus pertence, já que a aspereza
das palavras só sobrevive na tormenta pueril.
3 Comments:
Agora sim voltaste em força:) um grande beijinho da amiga grandolense**
É preciso beijar a lama dos sentimentos para se chegar à ascese das palavras.
Obrigado e um beijinho!
gosto particularmente do Colocar a pedra no asfalto da estupidez
. do resto nem é preciso dizer o que já é dito.
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