Aqui Jazz
No meio dos escombros do teu olhar
a sinfonia maculada da morte. Finíssimos
espectros da medusa insalubre e sonsa.
Caíste de borco e em silêncio na praceta
dos fiéis defuntos. A tua solidariedade com
os pobres sempre foi nauseabunda.
Fiquei atónito perante as pétalas arrancadas
e atiradas para o charco plúmbeo dos
teus olhos. Fizeste-a bonita ao deixares
os papéis do IRS por preencher. Agora
o fisco, que vela por nós, vai condenar-te
ao inferno dos sempre revoltados e oprimidos.
Aqui jazz uma melopeia breve, cinco minutos
de piano, bateria e baixo. O teu sorriso, agora
esfacelado num esgar de dor e ciúme.
Por cima da urna, os votos de boas frestas.
a sinfonia maculada da morte. Finíssimos
espectros da medusa insalubre e sonsa.
Caíste de borco e em silêncio na praceta
dos fiéis defuntos. A tua solidariedade com
os pobres sempre foi nauseabunda.
Fiquei atónito perante as pétalas arrancadas
e atiradas para o charco plúmbeo dos
teus olhos. Fizeste-a bonita ao deixares
os papéis do IRS por preencher. Agora
o fisco, que vela por nós, vai condenar-te
ao inferno dos sempre revoltados e oprimidos.
Aqui jazz uma melopeia breve, cinco minutos
de piano, bateria e baixo. O teu sorriso, agora
esfacelado num esgar de dor e ciúme.
Por cima da urna, os votos de boas frestas.
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