Ave-do-Paraíso
Como um pássaro que de mansinho voa
ela vai para os braços de Morfeu, em
Helénicos sonhos e amores gentis
E aos poucos, nesse vale de memórias,
espraia-se na hidrólise da matéria que
a abraça em novelos ondulantes
Como beija-flor, periquito, pombinho
delicado e doce, que chilreia no
meu ouvido uma música de encanto
ela esvoaça a inteligência sensorial
nos trajectos circulares da arte
e regista em imagens os delírios
E deixo-me embalar na toada
discreta e serena desta ave
sensível e mais-que-perfeita
no pretérito verbal da paixão
pela escrita imutável e fiel
no mais sereno silêncio.
ela vai para os braços de Morfeu, em
Helénicos sonhos e amores gentis
E aos poucos, nesse vale de memórias,
espraia-se na hidrólise da matéria que
a abraça em novelos ondulantes
Como beija-flor, periquito, pombinho
delicado e doce, que chilreia no
meu ouvido uma música de encanto
ela esvoaça a inteligência sensorial
nos trajectos circulares da arte
e regista em imagens os delírios
E deixo-me embalar na toada
discreta e serena desta ave
sensível e mais-que-perfeita
no pretérito verbal da paixão
pela escrita imutável e fiel
no mais sereno silêncio.
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