17 de novembro de 2011

Mais Devagar

Eu não sou a cara sorridente da vida.
Faz parte dos meus genes, a humilhação
e o mau génio de gerações

Sou o socalco embriagado do mar
e recordo a juventude com a
futilidade dos actos

Nasço a cada hora que passa
para o abrigo demasiado
do mundo

E fecho-me em copas
sempre que a vida
se ri de mim

Obrigo-me a ser insano
na diatribe iluminada
dos sonhos

Deito-me na tua cama
para morrer cada vez
mais devagar