30 de julho de 2011

Indefinida Insânia

Um Píndaro alucinado na mesinha de cabeceira
Uma Ossónoba Meridional com ilhas isoladas
em faróis na neblina feérica do isolamento.

O Atlântico mergulha no atol do desencanto
A língua Mediterrânica na tua cara enviesada
que se assemelha a uma melancia dulcíssima.

Os sargaços imensos no meu pé de estrelas
As infusões hipnóticas no sexo occipital da
memória cristalina do teu ventre salgado

Uns abraços deleitosos na alegria do Mar
Umas histórias de encantar no porvir
acérrimo do meu beijo ensandecido.