Uma Imensa Solidão
Subo pé ante pé as escadas da minha imensa solidão
Naufrago no lancil a bonomia agitada das horas
em solavancos hediondos e íngremes
Apoio-me na madeira envernizada e brilhante
vejo o meu suado rosto no inferno da vida
Apago memórias que não quero esquecer
e sucumbo apenas nos últimos degraus
Tento soerguer-me, mas estou falho de forças
e a razão há muito que fugiu deste lugar
Corpo asfixiado e em desalinho das horas
uma pretérita vontade de sorrir
Aqui e agora, o impasse da queda
Eu sou a astenia embriagada e doce
No decúbito da minha imensa solidão
Naufrago no lancil a bonomia agitada das horas
em solavancos hediondos e íngremes
Apoio-me na madeira envernizada e brilhante
vejo o meu suado rosto no inferno da vida
Apago memórias que não quero esquecer
e sucumbo apenas nos últimos degraus
Tento soerguer-me, mas estou falho de forças
e a razão há muito que fugiu deste lugar
Corpo asfixiado e em desalinho das horas
uma pretérita vontade de sorrir
Aqui e agora, o impasse da queda
Eu sou a astenia embriagada e doce
No decúbito da minha imensa solidão
1 Comments:
Meu Deus!!!! Quantas almas naufragadas nesse mar... Dai-me forças, ó Deus dos aturdidos e fracos
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