Esperança Final
Há um tapete na escória do mundo
um leve agitar de dedos na hedionda
memória fálica dos humanos
Não sei a quem pedir contas pela miséria
já me esqueci há muito de lugares sagrados
O tempo actual é uma afasia dos sentidos
perambula-se no estrépito da vaidade
e invoca-se o crisol dos dias aziagos
Estórias de tormentos e leviandade no
mesmo cadinho de emoções alarves
Há quem tema a sofreguidão dos dias
mas há quem se divirta à custa do lixo
em que muitos vivem, faces conspurcadas
de dor, submissos olhares de melancolia
E para quê tudo isto? Que ganância vos
foi imposta ó gente vil e ensimesmada?
É o tempo das águas marinhas revolverem
a eito toda esta insanidade, esta salobra
vivência do mundo. Arrasar com a máquina
poderosa e cinzenta, anónimo estupro da
humanidade. Que as gaivotas se alimentem
do teu féretro, treva insossa e desprezível
Há um vislumbre inquieto na fímbria do tempo
rostos desnudos na virtude dos olhares
esperança final nos sonhos do poeta
um leve agitar de dedos na hedionda
memória fálica dos humanos
Não sei a quem pedir contas pela miséria
já me esqueci há muito de lugares sagrados
O tempo actual é uma afasia dos sentidos
perambula-se no estrépito da vaidade
e invoca-se o crisol dos dias aziagos
Estórias de tormentos e leviandade no
mesmo cadinho de emoções alarves
Há quem tema a sofreguidão dos dias
mas há quem se divirta à custa do lixo
em que muitos vivem, faces conspurcadas
de dor, submissos olhares de melancolia
E para quê tudo isto? Que ganância vos
foi imposta ó gente vil e ensimesmada?
É o tempo das águas marinhas revolverem
a eito toda esta insanidade, esta salobra
vivência do mundo. Arrasar com a máquina
poderosa e cinzenta, anónimo estupro da
humanidade. Que as gaivotas se alimentem
do teu féretro, treva insossa e desprezível
Há um vislumbre inquieto na fímbria do tempo
rostos desnudos na virtude dos olhares
esperança final nos sonhos do poeta
1 Comments:
terra e mar um dilema do homem.
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