A Espera
A besta.
Era um punhal de vozes dissonantes.
A musa incrustada nas nuvens.
A hóstia desassombrada da dúvida.
No retinir das velhas chaves
a presença do metrónomo.
Um dolente espaço
na tabuleta do mundo.
O terço.
Nas matinas vilipendiosas
a obscura face de deus.
A tenaz carcomida em fúria.
Os umbrais enviesados de desejo.
A espera.
Cais de embarque dos sonhos.
Era um punhal de vozes dissonantes.
A musa incrustada nas nuvens.
A hóstia desassombrada da dúvida.
No retinir das velhas chaves
a presença do metrónomo.
Um dolente espaço
na tabuleta do mundo.
O terço.
Nas matinas vilipendiosas
a obscura face de deus.
A tenaz carcomida em fúria.
Os umbrais enviesados de desejo.
A espera.
Cais de embarque dos sonhos.
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