Escrevemos no mesmo dia dos abraços
Escrevemos no mesmo dia dos abraços
No convés da utopia, uma pétala de cravo
As tuas faces rubras de desejo e morte
Partiste no dique dos amantes dulcíssimos
Boca de fogo na cratera do silêncio
Vozes em surdina na passagem-de-nível
Almejaste o coração de pedra no
nevoeiro esquálido dos defuntos
Ossos e arenitos na campa adunca
Estrepitosa carruagem em que circulas
De volta aos abraços fecundos
Na gare dos saudosos sorrisos
No teu lívido rosto de pulsão vital
O beijo feérico na via salgada do amor
No convés da utopia, uma pétala de cravo
As tuas faces rubras de desejo e morte
Partiste no dique dos amantes dulcíssimos
Boca de fogo na cratera do silêncio
Vozes em surdina na passagem-de-nível
Almejaste o coração de pedra no
nevoeiro esquálido dos defuntos
Ossos e arenitos na campa adunca
Estrepitosa carruagem em que circulas
De volta aos abraços fecundos
Na gare dos saudosos sorrisos
No teu lívido rosto de pulsão vital
O beijo feérico na via salgada do amor
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