Estados do Tempo
Uma mancha colorida de azul na rua da inocência perdida.
Não posso adiar o sufrágio universal da dúvida insuspeita.
Tudo fica no limbo mais apócrifo e rigoroso dos dias
Sem ponto final, mas com parágrafos na vida dura
Tenho um sonho contigo, mas ainda não o partilhei.
Não deves querer saber dele, nem de mim, da minha
ansiolítica razão de viver e dos casebres de espanto.
Hoje quebrei as nozes do desespero. Fito-te no mais
ínfimo segundo de vida, nas parcas vezes em que te
encontro, na madrugada dos espectros e seres sibilantes.
Por enquanto, a bonomia do ar puro e fresco. Depois, a
água gélida e o teu sorriso quente nas noites de anto.
Queria ser breve nas palavras que te digo, mas sou
frágil como a lua e infame como o vento. Soçobro
diante do mar fértil da imaginação que me cedes.
A tua ausência é como a chuva certa no inverno.
Uma sede caudalosa de te ter nos braços em
elegias sem fim. A espera é a maturidade do fruto.
Não tenho mais palavras pra te dar, meu amor.
Fica o silêncio da minha reserva intelectual nas
horas em que o porvir é mais breve que a luz.
Na sedução em que me encontro, só posso
desejar o escorreito rio que desagua no mar.
No mar da tua pureza plácida e irresistível.
Não posso adiar o sufrágio universal da dúvida insuspeita.
Tudo fica no limbo mais apócrifo e rigoroso dos dias
Sem ponto final, mas com parágrafos na vida dura
Tenho um sonho contigo, mas ainda não o partilhei.
Não deves querer saber dele, nem de mim, da minha
ansiolítica razão de viver e dos casebres de espanto.
Hoje quebrei as nozes do desespero. Fito-te no mais
ínfimo segundo de vida, nas parcas vezes em que te
encontro, na madrugada dos espectros e seres sibilantes.
Por enquanto, a bonomia do ar puro e fresco. Depois, a
água gélida e o teu sorriso quente nas noites de anto.
Queria ser breve nas palavras que te digo, mas sou
frágil como a lua e infame como o vento. Soçobro
diante do mar fértil da imaginação que me cedes.
A tua ausência é como a chuva certa no inverno.
Uma sede caudalosa de te ter nos braços em
elegias sem fim. A espera é a maturidade do fruto.
Não tenho mais palavras pra te dar, meu amor.
Fica o silêncio da minha reserva intelectual nas
horas em que o porvir é mais breve que a luz.
Na sedução em que me encontro, só posso
desejar o escorreito rio que desagua no mar.
No mar da tua pureza plácida e irresistível.
2 Comments:
we are in love...
O poeta, sempre!
O outro...
We?
Só se fores tu. Parabéns por isso.
Depois explicas-me como é isso do love? A ver se aprendo alguma coisa!
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