Verde Gaio
Dou por mim a ouvir o Verde Gaio da Guistolinha. Chego a casa estafado
de tanto correr em vão e acreditar que é possível mudar o mundo. Mas
com esta melodia suave, abrando o ritmo do mar. Permito-me agora ter
tempo para ler as notícias do dia e depois, um longo livro que ando para
ler há anos. Entretanto, o corpo também pede alimento, que o intelecto
cansa-se de tanto porvir. Neste pedaço de chão em que me encontro, fito
o cheio luar num silêncio entusiasmante. Naquele violino em pranto, as
palmas dos fãs acalmam-se e apreciam a paisagem dolente da melancolia.
Depois os saltos, a explosão dos afectos e dos sorrisos, o acordeão a gingar
no ar e no crepúsculo da vida. Sob as luzes e as músicas feéricas, a paz, um
outro ritmo por encontrar. Só posso deixar-me enlevar pela suavidade de
um canto na casuística noite das palavras rebuscadas no dicionário mais
poeirento cá de casa. Felizmente que só se ouvem os instrumentos mais
diáfanos e sem vozes, posso concentrar-me na poesia do olhar e nos
murmúrios do vento Suão. Transcrever o texto das horas breves em que
afundado no solstício do mar, naveguei nos horizontes da mais bela solidão.
de tanto correr em vão e acreditar que é possível mudar o mundo. Mas
com esta melodia suave, abrando o ritmo do mar. Permito-me agora ter
tempo para ler as notícias do dia e depois, um longo livro que ando para
ler há anos. Entretanto, o corpo também pede alimento, que o intelecto
cansa-se de tanto porvir. Neste pedaço de chão em que me encontro, fito
o cheio luar num silêncio entusiasmante. Naquele violino em pranto, as
palmas dos fãs acalmam-se e apreciam a paisagem dolente da melancolia.
Depois os saltos, a explosão dos afectos e dos sorrisos, o acordeão a gingar
no ar e no crepúsculo da vida. Sob as luzes e as músicas feéricas, a paz, um
outro ritmo por encontrar. Só posso deixar-me enlevar pela suavidade de
um canto na casuística noite das palavras rebuscadas no dicionário mais
poeirento cá de casa. Felizmente que só se ouvem os instrumentos mais
diáfanos e sem vozes, posso concentrar-me na poesia do olhar e nos
murmúrios do vento Suão. Transcrever o texto das horas breves em que
afundado no solstício do mar, naveguei nos horizontes da mais bela solidão.
5 Comments:
vamos por este rio acima? até lá.
toc? toc? se importar i'm here.
Não é preciso importar nada! Compramos já aqui o toc toc dos relógios atrasados e esperamos pelas
castanhas assadas na espera dos abraços. É bom estares aqui, no calor da escuta e da importância das almas misteriosas. Um amigo conhece-se ou é possível ficar sem nada a saber sobre os meus direitos de resposta e dos meus dias que me restam para a felicidade?
Espero por ti na hora do lobo, ou do cuco, que sai disparado à hora certa.
Até lá, ou até já, subiremos este rio. Será o Mondego, finalmente?
O Vouga? O Águeda? Pode estar perto a Margem da Alegria!
Beijo? ou será Abraço? ou Ambos?
E porquê tantas interrogações?
só compro o que me agrada (sinceramente gosto)
Então, podes comprar! Escolhe à vontade! A minha humilde banca só vende ilusões e sentimentos. E sim, bilhetes para subir os rios mais caudalosos do Centro. A viagem começa na bela Praia Fluvial das Torres do Mondego, isto para o Mondego himself! Se não conheces, aconselho vivamente o café-restaurante em madeira. Além de ser um sítio agradável, pode-se esplanar durante as tardes de sol e provar um belo repasto! Saudades de ir lá!
Compro uma viagem!
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