No coração das Palavras
No coração das palavras mora a poesia.
Nas sístoles da vida, há fonemas da dúvida e da exaustão.
Carburantes sinápticos de futuros em versos sem fim.
No coração das palavras mora o objecto.
Pedra-pomes dura e áspera, dúctil o sonho da brancura.
Nos calos de todos os caminhos, rugosa a mente aberta.
No coração das palavras mora o desejo.
Corpo carcomido e obstinado na esteira do amor exangue.
Face obstinada e feliz no primeiro abraço antípoda da solidão.
No coração das palavras mora uma casa.
Prisão e caixa forte do meu sensível e etéreo ser.
Futuro em diástole acelerada de um pulsar inquieto.
No coração das palavras mora a poesia.
As palavras sem coração já não moram aqui.
Nas sístoles da vida, há fonemas da dúvida e da exaustão.
Carburantes sinápticos de futuros em versos sem fim.
No coração das palavras mora o objecto.
Pedra-pomes dura e áspera, dúctil o sonho da brancura.
Nos calos de todos os caminhos, rugosa a mente aberta.
No coração das palavras mora o desejo.
Corpo carcomido e obstinado na esteira do amor exangue.
Face obstinada e feliz no primeiro abraço antípoda da solidão.
No coração das palavras mora uma casa.
Prisão e caixa forte do meu sensível e etéreo ser.
Futuro em diástole acelerada de um pulsar inquieto.
No coração das palavras mora a poesia.
As palavras sem coração já não moram aqui.
1 Comments:
Dúvidas não pagam letras. Avante é uma de tantas outras palavras de que gosto.
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