Musa em Férias
E na sala dos espelhos, a acrobata dos sentidos. Musa despida e o féretro de antanho
na esteira do silêncio. Já carcomido, o jazente eremita e a musa dançando na noite.
A musa dava tusa ao espantalho, mosca-morta e solitária do caminho enviesado.
No planalto, a terra quente de um beijo em surdina. Ao invés, a terra fria do
seu corpo exangue na urna apertada. Um caso passional, a musa em férias por
terras transmontanas e o morto, no seu lugar latente, entre eiras e vinhedos.
De supetão, os corpos rebolando nos socalcos, a praia escanzelada no leito
abundante do Douro. O suor do frenesi carnal, o cansaço do velho ancião.
Na tela policromada, a asceta das virtudes. Mulher ensimesmada e o desejo larvar
na faina da inocência. Enterrado o cadáver do poeta e a menina ainda nos prados.
na esteira do silêncio. Já carcomido, o jazente eremita e a musa dançando na noite.
A musa dava tusa ao espantalho, mosca-morta e solitária do caminho enviesado.
No planalto, a terra quente de um beijo em surdina. Ao invés, a terra fria do
seu corpo exangue na urna apertada. Um caso passional, a musa em férias por
terras transmontanas e o morto, no seu lugar latente, entre eiras e vinhedos.
De supetão, os corpos rebolando nos socalcos, a praia escanzelada no leito
abundante do Douro. O suor do frenesi carnal, o cansaço do velho ancião.
Na tela policromada, a asceta das virtudes. Mulher ensimesmada e o desejo larvar
na faina da inocência. Enterrado o cadáver do poeta e a menina ainda nos prados.
1 Comments:
o que me dizes da peça Felizmente Há Luar!
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