Dunas de São Jacinto
E agora? Que chego aqui de rompante ao canal que me leva à Barra da Ria?
Enfrento esse farol da ilusão, guia espiritual nos dias de nevoeiro. Aprecio a
sua compostura óssea, circundando o seu delgado corpo. Defronte, o mar.
Um sal rumorejante na língua e um cais ancorado na dúvida.
Parto depressa para São Jacinto, com os seus areais de sonho e umas dunas
bem selvagens. Naquele recanto deito-me e apenas um pescador ao longe.
Temos medo do amor que fazemos, mas desaguamos a felicidade na salsugem.
Um sol brando cobre-nos os corpos no abraço infinito da saudade.
Enfrento esse farol da ilusão, guia espiritual nos dias de nevoeiro. Aprecio a
sua compostura óssea, circundando o seu delgado corpo. Defronte, o mar.
Um sal rumorejante na língua e um cais ancorado na dúvida.
Parto depressa para São Jacinto, com os seus areais de sonho e umas dunas
bem selvagens. Naquele recanto deito-me e apenas um pescador ao longe.
Temos medo do amor que fazemos, mas desaguamos a felicidade na salsugem.
Um sol brando cobre-nos os corpos no abraço infinito da saudade.
1 Comments:
demasiado curto (nunca jamais faria melhor). mas falta aquele pequeno "extra." aquele ir e voltar do O'Neill.{}
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