Gugu Dada
A latejar, a mente. Em círculos concêntricos do desalinho.
Um cão a farejar a occipital memória dos mortos. In nomine
canis, a sugar um osso nauseabundo nas falésias da vida.
O ocaso, sereno. Plenitude das saudações opíparas e um Dada
por aparecer. Sem mácula nas vestes orientais do sânscrito
por efeminar. Nada disto é possível sem pastilhas para a tosse.
Agora a bala, um rebuçado enorme no céu da boca. Do mel à
sidra, muito bom gosto passou por debaixo da ponte de prata.
E hoje, uma língua áspera nos fonemas da dúvida metódica.
Persigno-me perante a causalidade do teu ventre, gasolina
sem chumbo na turbina dos nenúfares concretos. Ponho duas
dúzias de mercúrio nos ovos cozidos do Renascimento.
Burel enfeitiçado e absorto nas congeminações práticas da terra.
Só a sacha permite quebrar crânios nas leiras do desejo húmido.
Os líquenes mais perenes são de um verde inatingível, húmus
bolorento e ensimesmado na floresta de coníferas. Destino da
raça, um sanguinolento abeto afaga-me a sede de mal.
Perdido nas hóstias do inferno, o caudilho, sereno doce feito
lume nas margens caudalosas do volfrâmio. Muna, terra
farta e enevoada de minério, sangue e madressilvas aos pés.
Está na hora de socorrer-me dos mapas rasurados e inquietos.
Só a notação do silêncio pode fartar a sombra dos guerreiros.
Um cão a farejar a occipital memória dos mortos. In nomine
canis, a sugar um osso nauseabundo nas falésias da vida.
O ocaso, sereno. Plenitude das saudações opíparas e um Dada
por aparecer. Sem mácula nas vestes orientais do sânscrito
por efeminar. Nada disto é possível sem pastilhas para a tosse.
Agora a bala, um rebuçado enorme no céu da boca. Do mel à
sidra, muito bom gosto passou por debaixo da ponte de prata.
E hoje, uma língua áspera nos fonemas da dúvida metódica.
Persigno-me perante a causalidade do teu ventre, gasolina
sem chumbo na turbina dos nenúfares concretos. Ponho duas
dúzias de mercúrio nos ovos cozidos do Renascimento.
Burel enfeitiçado e absorto nas congeminações práticas da terra.
Só a sacha permite quebrar crânios nas leiras do desejo húmido.
Os líquenes mais perenes são de um verde inatingível, húmus
bolorento e ensimesmado na floresta de coníferas. Destino da
raça, um sanguinolento abeto afaga-me a sede de mal.
Perdido nas hóstias do inferno, o caudilho, sereno doce feito
lume nas margens caudalosas do volfrâmio. Muna, terra
farta e enevoada de minério, sangue e madressilvas aos pés.
Está na hora de socorrer-me dos mapas rasurados e inquietos.
Só a notação do silêncio pode fartar a sombra dos guerreiros.
2 Comments:
UM BOM ANO, acima de tudo!
confuso... mas bonito :)
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