Viajar pela Suíça - pt VIII (St. Gallen e Liechtenstein)
Segui viagem junto ao lago Constança, na zona leste do país, já na fronteira com a Áustria. Cheguei a Saint Gallen, uma cidade capital do cantão homónimo e com 70 000 habitantes. As suas origens remontam ao ano de 612, quando um monge Irlandês, de nome S. Gall, montou um eremitério no local. Em 747 foi erigida uma abadia Beneditina. No Séc. IX construiu-se uma biblioteca, o que fez da cidade um importante centro cultural e educacional. Durante a idade média tornou-se um centro importante na produção de linho. Ainda hoje, a catedral de St. Gallen é o ex-líbris da cidade e da região. Ainda hoje, o artesanato e os bordados são importantes na vida comercial da cidade, além da indústria e do turismo. Na minha visita pedestre, destaco o centro histórico, com os belos edifícios pintados, as janelas de sacada e as armações dos telhados em madeira. Casas muito coloridas, como em Schaffhausen. Vi muitos concertos na rua, o comércio e o turismo a fervilhar. Sem trânsito, sem confusões. Faz-se aqui uma excelente cerveja, a Schuttengarten. Junto à abadia, uma zona verde muito aprazível onde jovens repousavam, outros liam à sombra da lindíssima e enorme catedral.
A visitar, o Textilmuseum (Museu dos Têxteis), a Marktplatz com os edifícios dos Séc. XVII e XVIII, o Bohl, um terreiro à saída da Marktplatz, com a Waaghaus (Casa de Pesagens) do Séc. XVI, onde se realizam concertos e exposições. Também a ver o Natur-und Kunstmuseum, um edifício do Séc. XIX, que é Museu de História Natural e ainda um Museu Histórico da região de St. Gallen. Junto à abadia, a Biblioteca é digna de uma visita demorada, uma obra prima do barroco (1758). Possui 150 000 livros e muitas raridades, desde manuscritos Irlandeses datados do Séc. VIII e IX.
Descendo um pouco no mapa, cheguei a Buchs, uma pequena vila, importante centro fronteiriço, pois foi a partir desta vila que tomei o autocarro rumo ao Principado do Liechtenstein, o 4º mais pequeno Estado da Europa (o mais pequeno é o Vaticano e o segundo é São Marino, ambos em Itália e o terceiro o Mónaco, em França). Só por via rodoviária ou pedestre se entra no Liechtenstein, pois lá não existem linhas ferroviárias, aéreas ou marítimas. A Capital é Vaduz, com cerca de 10 000 habitantes. No principado inteiro, existem 35 000 habitantes. É um estado independente, com Parlamento, com correios próprios (os selos do Liechtenstein são muito procurados pelos coleccionadores, pois são uma raridade), autocarros únicos (os amarelos) e muitos museus e edifícios culturais. No entanto, está intimamente ligado à Suíça, utilizando a mesma moeda (Franco Suíço) e a mesma rede telefónica. Destacam-se a residência oficial dos Príncipes, numa colina defronte de Vaduz, num castelo-fortaleza românico-gótico do Séc. XIII, o Schloss Vaduz. Os museus mais importantes são: Kunstmuseum Liechtenstein (Museu de Belas-Artes), o Liechtensteinisches Landes Museum (Museu do Estado do Liechtenstein), Museu do Ski, Museu Nacional de Arte, Museu do Correio, Teatro Nacional (onde teatro e música se podem ouvir). Fora da Capital, as montanhas e o Ski são as actividades mais importantes. Outras cidades importantes no Principado são: Balzers, Planken, Triesen, Schaan e Malbun. Uma experiência única, que quis reforçar, ao ficar uma noite a dormir num Principado. Para isso, escolhi a bela Pousada de Juventude, à saída de Vaduz e a entrar em Schaan.
Fig. 1 - A Abadia Beneditina de St. Gallen (ano de 747) e vista da cidade
Fig. 2 - A Marktplatz, praça central da zona histórica
Fig. 3 - A Waaghaus, na zona de Bohl
Fig. 4 - O Schloss Vaduz, residência oficial dos Príncipes do Liechtenstein
Fig. 5 - O Parlamento do Liechtenstein, em Vaduz (com 25 deputados)
Fig. 6 - O Liechtensteinisches Landes Museum (Museu do Liechtenstein), em Vaduz
Bandeira do Principado do Liechtenstein
Descendo um pouco no mapa, cheguei a Buchs, uma pequena vila, importante centro fronteiriço, pois foi a partir desta vila que tomei o autocarro rumo ao Principado do Liechtenstein, o 4º mais pequeno Estado da Europa (o mais pequeno é o Vaticano e o segundo é São Marino, ambos em Itália e o terceiro o Mónaco, em França). Só por via rodoviária ou pedestre se entra no Liechtenstein, pois lá não existem linhas ferroviárias, aéreas ou marítimas. A Capital é Vaduz, com cerca de 10 000 habitantes. No principado inteiro, existem 35 000 habitantes. É um estado independente, com Parlamento, com correios próprios (os selos do Liechtenstein são muito procurados pelos coleccionadores, pois são uma raridade), autocarros únicos (os amarelos) e muitos museus e edifícios culturais. No entanto, está intimamente ligado à Suíça, utilizando a mesma moeda (Franco Suíço) e a mesma rede telefónica. Destacam-se a residência oficial dos Príncipes, numa colina defronte de Vaduz, num castelo-fortaleza românico-gótico do Séc. XIII, o Schloss Vaduz. Os museus mais importantes são: Kunstmuseum Liechtenstein (Museu de Belas-Artes), o Liechtensteinisches Landes Museum (Museu do Estado do Liechtenstein), Museu do Ski, Museu Nacional de Arte, Museu do Correio, Teatro Nacional (onde teatro e música se podem ouvir). Fora da Capital, as montanhas e o Ski são as actividades mais importantes. Outras cidades importantes no Principado são: Balzers, Planken, Triesen, Schaan e Malbun. Uma experiência única, que quis reforçar, ao ficar uma noite a dormir num Principado. Para isso, escolhi a bela Pousada de Juventude, à saída de Vaduz e a entrar em Schaan.
Fig. 1 - A Abadia Beneditina de St. Gallen (ano de 747) e vista da cidade
Fig. 2 - A Marktplatz, praça central da zona histórica
Fig. 3 - A Waaghaus, na zona de Bohl
Fig. 4 - O Schloss Vaduz, residência oficial dos Príncipes do Liechtenstein
Fig. 5 - O Parlamento do Liechtenstein, em Vaduz (com 25 deputados)
Fig. 6 - O Liechtensteinisches Landes Museum (Museu do Liechtenstein), em Vaduz
Bandeira do Principado do Liechtenstein
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