As Palavras
As palavras estragam-nos o silêncio, meu amor.
As palavras ruborizam a pele clara do desejo,
uma canção triste ao despertar de um sorriso.
O olhar enviesado do passado é uma bússula
para os vindouros mares agitados da ruína.
Na carta de marear da nossa vida, há rotas
em que não nos propusemos navegar. A doce
maresia de um beijo, o prumo fugaz da vitória
são silêncios inquietos da memória e das
cicatrizes das correntes alteradas do mar.
As sílabas e as frases constroem castelos no ar.
Os parágrafos são barcos de papel que se afundam
na inconsequência das marés. Mas as palavras,
as palavras estragam-nos o silêncio, meu amor.
As palavras ruborizam a pele clara do desejo,
uma canção triste ao despertar de um sorriso.
O olhar enviesado do passado é uma bússula
para os vindouros mares agitados da ruína.
Na carta de marear da nossa vida, há rotas
em que não nos propusemos navegar. A doce
maresia de um beijo, o prumo fugaz da vitória
são silêncios inquietos da memória e das
cicatrizes das correntes alteradas do mar.
As sílabas e as frases constroem castelos no ar.
Os parágrafos são barcos de papel que se afundam
na inconsequência das marés. Mas as palavras,
as palavras estragam-nos o silêncio, meu amor.
2 Comments:
Mas as palavras,
as palavras estragam-nos o silêncio, meu amor.
quem é que pode dizer em boa "fé" que as palavras «entragam-nos o silêncio?
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