Rir a Chorar
Um homem que chora perde sempre!
Perde sempre alguém por não ter
secado as lágrimas com veemência
Na única vez que te falei do delírio do mar,
riste de mim por não merecer a chuva ácida
dos corpos deambulando na surdina do amor
Crepitam as palavras salobras a vogarem
na tépida inconsequência das partidas
Nunca venci o teu aparato de sapiência
nos ardis das funestas vagas da memória
Só cacos na extrusão dos corpos e dos dias
em que nos amávamos com fervor e riso!
Perde sempre alguém por não ter
secado as lágrimas com veemência
Na única vez que te falei do delírio do mar,
riste de mim por não merecer a chuva ácida
dos corpos deambulando na surdina do amor
Crepitam as palavras salobras a vogarem
na tépida inconsequência das partidas
Nunca venci o teu aparato de sapiência
nos ardis das funestas vagas da memória
Só cacos na extrusão dos corpos e dos dias
em que nos amávamos com fervor e riso!
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