Uma Conversa Demorada nos teus Lábios
Uma conversa demorada nos teus lábios. Foi assim que me disseste, mal chegaste à estação.
Desejavas aquilo que não te conseguia dar, uma conversa demorada nos meus lábios.
Um arrepio no corpo fez-me estremecer de dor. Quantos sonhos não dariam por uma
frase destas! Sim, mas entre sono e vigília, há mais realidades por circum escrever:
- Uma conversa demorada nos teus lábios. Anseio comunicar contigo as novidades do
amor. Sem pressas. Com uma tese por esmiuçar no fim, comunicação intelectual e séria.
Não respondi. Subi os degraus do vagão agora vazio e parti sem olhar para trás, à procura
de novas paragens literárias, em conversas sem fim na poesia agreste dos teus lábios.
Desejavas aquilo que não te conseguia dar, uma conversa demorada nos meus lábios.
Um arrepio no corpo fez-me estremecer de dor. Quantos sonhos não dariam por uma
frase destas! Sim, mas entre sono e vigília, há mais realidades por circum escrever:
- Uma conversa demorada nos teus lábios. Anseio comunicar contigo as novidades do
amor. Sem pressas. Com uma tese por esmiuçar no fim, comunicação intelectual e séria.
Não respondi. Subi os degraus do vagão agora vazio e parti sem olhar para trás, à procura
de novas paragens literárias, em conversas sem fim na poesia agreste dos teus lábios.
2 Comments:
gostava de dizer o mesmo no feminino.
não sei porquê mas esta tua escrita me fez lembrar os pequenos degraus das vinhas do Douro Porto!
boa imagem. Sim, também são paisagens que fazem parte de mim e da minha vida, pelo menos nestes últimos quatro anos, os socalcos (ou degraus como chamas) do Douro foram dos sítios que mais vivi, mais vibrei, mais me embrenhei.
Enviar um comentário
<< Home