Escritor F.C.
A senilidade é um posto! Posto isto, resta-me esperar que a luz não seja desligada
mais uma vez! Posto aqui esta ideia, porque é essencial discorrer sobre a corrente
alterna. São diferentes comprimentos de onda que nos marcam e aqui, nada mais
resta que esperar pelos disjuntores ligados e numa contínua energia silenciosa.
Do posto de comando do Movimento das Forças Alternadas, pede-se que toda a
população se mantenha calma e serena, porque o povo é isso mesmo, um ser ameno,
afásico, amorfo e asténico. Neste posto de alta tensão criativa, tenho de ter cuidado
com a muito alta deambulação pelas casas da escrita. No museu onde me encontro,
há mais "A Selva" e "Terra Fria" nas faldas da serra, por isso, também temos para
aquecer o espírito "A Lã e a Neve". Sim, esta é para o Ferreira de Castro, escritor
esquecido e pouco lido, nascido ali para as bandas de Oliveira de Azeméis, mas que
terminou os dias em Sintra e ali, no sopé do Monte da Lua quis ser sepultado.
Hoje estive contigo, escritor profícuo e maduro. Cresci mais um bocadinho.
("A Selva" passa-se na Amazónia, onde o escritor viveu e trabalhou em condições
muito agrestes, aos 18 anos. "Terra Fria" retrata as gentes da Serra do Barroso,
Trás-os-Montes. "A Lã e a Neve", fala-nos da Serra da Estrela e dos trabalhadores
de lanifícios da Covilhã. A ler, sem capas coloridas e berrantes, numa Biblioteca longe
de si, num alfarrabista perto do coração).
mais uma vez! Posto aqui esta ideia, porque é essencial discorrer sobre a corrente
alterna. São diferentes comprimentos de onda que nos marcam e aqui, nada mais
resta que esperar pelos disjuntores ligados e numa contínua energia silenciosa.
Do posto de comando do Movimento das Forças Alternadas, pede-se que toda a
população se mantenha calma e serena, porque o povo é isso mesmo, um ser ameno,
afásico, amorfo e asténico. Neste posto de alta tensão criativa, tenho de ter cuidado
com a muito alta deambulação pelas casas da escrita. No museu onde me encontro,
há mais "A Selva" e "Terra Fria" nas faldas da serra, por isso, também temos para
aquecer o espírito "A Lã e a Neve". Sim, esta é para o Ferreira de Castro, escritor
esquecido e pouco lido, nascido ali para as bandas de Oliveira de Azeméis, mas que
terminou os dias em Sintra e ali, no sopé do Monte da Lua quis ser sepultado.
Hoje estive contigo, escritor profícuo e maduro. Cresci mais um bocadinho.
("A Selva" passa-se na Amazónia, onde o escritor viveu e trabalhou em condições
muito agrestes, aos 18 anos. "Terra Fria" retrata as gentes da Serra do Barroso,
Trás-os-Montes. "A Lã e a Neve", fala-nos da Serra da Estrela e dos trabalhadores
de lanifícios da Covilhã. A ler, sem capas coloridas e berrantes, numa Biblioteca longe
de si, num alfarrabista perto do coração).
3 Comments:
o que estava a pedir e quero (muito) mais. bis...
Vi um fime. Li A selva. Pela rudeza assustei-me. Não tanto porque ainda recordo o autor. E neste campo junto Miguel Torga e Fernando Namora.
Quanto à tua escrita falta-me outra página no "meu" livro. {}
não sei se tenho a qualidade que desejas para essa página do teu livro. tenho de escrever mais para falhar melhor.
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