18 de abril de 2008

Por Caminhos Nunca de Antes Navegados

É esta ditosa pátria e o seu incomensurável território!
Desde as falésias de Sagres ao planalto de Miranda do Douro,
há inúmeras reentrâncias na paisagem conspurcada.
Felizmente que há nichos de verde e prata, ouro Moscatel,
e a ilha das Berlengas para contemplar. Nesta divagação
geográfica, há lugares da inocência do olhar como a mui
esbelta e prestimosa Ponte de Lima, ou as idades de Caminha,
ajaezado entre os Rios Minho e Coura, o Atlântico das praias de Moledo
e a Mata do Camarido. Lugares de poesia e salubridade assaz desejosa.
Fico-me por aqui, no ditirâmbico espaço das memórias dos lugares,
dos passos perdidos e percorridos. Entre Caminha e Sagres, há a
mediania ruidosa e insossa. Nas faldas, nos cantos e recantos do
rectângulo, há uma harmonia perene, um estar agarrado à rocha
da sanidade e de costas para o mundo desordenado e massificado.

3 Comments:

Blogger ao saber dos dias usou da palavra

Para mim ainda um país a conhecer. Por isso me propus nas próximas férias ir "por esse rio acima" {}

22 abril, 2008 14:36  
Blogger O Micróbio II usou da palavra

Entre Sagres e Miranda... mas as localidades que realçaste nominalmente são todas do Minho... :-)

02 maio, 2008 14:18  
Blogger odeusdamaquina usou da palavra

Tens razão. Fixei um limite, uma baliza, que é o território, mas aportei no Minho. Mas não te esqueças das Berlengas, situadas ao largo da costa de Peniche (e que fazem parte desse mesmo concelho).
Outro dia será outra região, outro lugar.

02 maio, 2008 17:37  

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