9 de abril de 2008

Não me Acordem!!!

Manual da peste. Alucinada viagem ao interior dos sentidos. Práticas sexuais remanescentes nas tribos Ugandesas. Há pátrias para assimilar no desencanto dos teus olhos. Há braços mutilados, pilhas de carvão em límbicas e recrudescentes paixões. Já chega de atentar ao pudor dos mortos!Agora há acordos por rasgar, nem que seja para hifenizar por aí os dias-do-futuro inquietos em fins-de-semana sem fim. Se me auto-regulasse pela estupidez, escreveria a infecção cravejada de dengue maldito. Que não nos engulam com a vossa aridez inconsequente e o açúcar da palavra fácil e simplista. Farto do popularucho sentir, quero uma ira bem audível em melopeias sem fim para acabar de vez com a loucura. No azul e branco da tua bandeira, há (mas são verdes) sorrisos amarelos e dentes careados em profusão assaz evidente. Farto de Lambada, deixo de sorrir amavelmente porque o suor é demais para o meu singelo corpo de Velho do Restelo. Na Vila Nova de Poiares, na Velha de Ródão, na Pouca de Aguiar, na Praia de Âncora, na Real de Santo António, há-de se escrever que há toponímias da dúvida e ortografias para não se alterar. Nas cidades sem fim, há actores que não querem perder os cês por nada deste mundo! Um Cê que é a Causa e a Consequência de uma Cultura que se esvai lentamente para o pântano da estupidez!

2 Comments:

Blogger Aladdin Sane usou da palavra

Lembro-me de uma velha na cadeira de baloiço numa peça de Beckett que vi há anos na SICK televija. Quando a outra personagem se calava, a velha inclinava-se para a frente e arrastava um:

"More!"

09 abril, 2008 21:52  
Blogger ao saber dos dias usou da palavra

Uma "raiva" de viver!!!

10 abril, 2008 10:24  

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