Proteico Fevereiro
A carne. Que vale?
Na irascível estação
das dores, o inverno
é poesia, rumina a
centelha da humidade.
Parcas diatribes são
conquistadas na névoa,
há esconsas vozes na
travessa da saudade,
pátio esconjurado de mim.
Na chuva cálida do poente,
há memória de navios em
pátrias ancoradas. O suor
dos pescadores é um limbo
de fraternas vidas ao desafio.
O peixe. Que religião te iludiu
nas sextas-feiras de fome?
Apenas as espinhas são
mantidas para a calcificação
das orgânicas almas penadas.
Na irascível estação
das dores, o inverno
é poesia, rumina a
centelha da humidade.
Parcas diatribes são
conquistadas na névoa,
há esconsas vozes na
travessa da saudade,
pátio esconjurado de mim.
Na chuva cálida do poente,
há memória de navios em
pátrias ancoradas. O suor
dos pescadores é um limbo
de fraternas vidas ao desafio.
O peixe. Que religião te iludiu
nas sextas-feiras de fome?
Apenas as espinhas são
mantidas para a calcificação
das orgânicas almas penadas.
1 Comments:
Uma onda que gostaria de pegar em "cornos femininos". De momento(s) mandriona."
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