6 de dezembro de 2007

J-Acto!

Maria, és a minha mais amada Pernilla
Um oboé de sabores alcalinos, uma fonte
de inesgotável energia. Duras o suficiente
para dar luz às trevas. Cada macaco no seu
galho das protuberantes vozes em desalinho.

Consolidar a posição, uma empresa de sucesso
São Pernilladas na fronte dos opíparos doutores
Está na hora de mudar o mundo, mas vou começar
pela minha casa. Corto cerce o jardim dos afectos,
recolho as folhas do pranto e pego na tua mão para jantar.

Processo o computador para parar de te ver. Não quero
estar contigo! Tu és um verdadeiro animal e eu sei que
não vou aguentar o teu corpo nu e sedento de sexo.
Chega! Sou agora um monge retitrado no mais alto e
esconso ermitério, talvez esteja nos locais sagrados de Meteora.

Sons que já foram férteis, agora só pedras e gado asinino.
No meio de nenhures uma paz e um sossego imperturbáveis.
Mas quando me lembro de ti, vou buscar a foto, aquela em
que te revelas e eu desvelo-me ao mais agudo prazer. Após
a infâmia, volto a colocar-te no sagrado livro dos Cânticos de Salmos.

1 Comments:

Anonymous Anónimo usou da palavra

Bom jorro.
Afectos

07 dezembro, 2007 17:28  

Enviar um comentário

<< Home