1 de outubro de 2007

Guerra dos Fundos

Um homem. Em Guerra. No mato do desejo, o pó e a sede.
Carcomido corpo em desalinho. Pegadas de história. Nos
Juncos da neblina, uma viagem pelo inferno. O Coronel
anuncia o ataque iminente. Destroços e um perigo sempre
à espreita. Correr, deitar-se no chão. Silêncio! O inimigo
pode ser mortal, mas a nossa memória é infinita.

Assinar o acordo. Uma paz podre, despedidas e um lastro
de solidão. Adivinhar o passado, calcorrear os rios da saudade.
Fazer finca-pé ao destino! Acreditar no que há-de vir. Pensar
e ser, comungar o outono da poesia. Saltar, levantar-se do soalho
imaginado e deitar fogo aos pesadelos do presente. A vida agora
faz-se de sonho, num deambular de cinzas pela cidade inteira.

4 Comments:

Anonymous Anónimo usou da palavra

Há também a guerra dos mundos!
E a guerra dos defundos!!!

02 outubro, 2007 20:42  
Blogger Aladdin Sane usou da palavra

Ó Antananarivo, deixa-te de pseudónimos! Sei muito bem que és o Dar-es-Salam!

03 outubro, 2007 12:29  
Blogger odeusdamaquina usou da palavra

Chiça! Como é que me descobriste???
Eu sou o Dar-el-Salame!!!
Agora é assim que se escreve, pois houve um acordo ortográfico e outro pornográfico na nossa língua!
Tu por exemplo agora és aribel sharona teta. É assim a vida!
Mas se soubesses onde é antananarivo sem ir ao google dava-te 2 doces (um semi-frio e um semi-nário sobre terrorismo de estado)

03 outubro, 2007 12:59  
Blogger linfoma_a-escrota usou da palavra

digo-te já que não perco um só poema teu deliro, deves grunhir com um rei quando te vens !!


www.chupa-mas.blogspot.com

05 outubro, 2007 12:05  

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