Breve Encontro
Falta-me o tempo das acácias para morrer. Delirar no espasmo, só,
abatido no momento perpétuo da tua mão. Nas fímbrias do mar,
músicas da tempestade e inércia ao acordar no teu olhar. Passeias
pela fresca água da fonte dos desejos, esbracejas o sol na tua vida.
Perco-me de ti nas ruelas do vagaroso pranto em que me encontro,
pórticos sem glória e um desalinhado encanto de te encontrar.
Na harmoniosa sombra da idílica viagem, há odores semióticos,
narcísicas plantações de pés desnudos e alvos. Há um brilho no
teu cabelo de prata e sangue que me atemoriza a paixão. A dor
de te não ter é maior que a sede no deserto. Na feérica espuma
dos dias, a voraz e lenta melancolia abrasiva do particípio passado,
pétalas e estiletes de razão no breve encontro dos nossos corpos.
abatido no momento perpétuo da tua mão. Nas fímbrias do mar,
músicas da tempestade e inércia ao acordar no teu olhar. Passeias
pela fresca água da fonte dos desejos, esbracejas o sol na tua vida.
Perco-me de ti nas ruelas do vagaroso pranto em que me encontro,
pórticos sem glória e um desalinhado encanto de te encontrar.
Na harmoniosa sombra da idílica viagem, há odores semióticos,
narcísicas plantações de pés desnudos e alvos. Há um brilho no
teu cabelo de prata e sangue que me atemoriza a paixão. A dor
de te não ter é maior que a sede no deserto. Na feérica espuma
dos dias, a voraz e lenta melancolia abrasiva do particípio passado,
pétalas e estiletes de razão no breve encontro dos nossos corpos.
3 Comments:
Gostei, antes breve encontro do que nada...
Convida-me no próximo livro de poesia que vier à luz.
Agenda: não esquecer de convidar a gerbera a não ser que tiver outro livro para oferecer.
Só uma adenda para completar com o texto.
Breve Encontro (Brief Encounter) é também cinema, um filme de David Lean (1945). Um lindo filme, cheio de sensibilidade! A ver, numa cinemateca perto de si!
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