Vinte e Sinto!
Finalmente o ócio é um desbragado sinal de aviso!
Um ocaso lúdico na paisagem agreste. Cartas de marear
e uma propensão para o dislate. Abnego os sinais
convencionais e o ruído de fundo, lastro da solidão
mais que perfeita na nauseabunda fonte dos amores.
Castros e silvas, amoras de prazer, uma palidez
com exegese material. O racionalismo foi tomar
o seu chá das cinco. Eram as cinco chagas do mar
e uma virtude atirada ao estaleiro. Soldar o porão
dos afectos numa técnica de argonauta sóbrio.
Plenipotência dos teus pulmões. Um uivo temperado
a canela e uma voz de sonho. Mistérios das curvas
e contracurvas do teu sólido corpo. Contrafortes e
ameias onde te toco e sublimo o afago granítico.
Mãos vazias numa ternurenta lágrima de saudade.
Quarta parede do afecto, vislumbras ao longe a paisagem
sonora, o épico mandato do astro-rei, capturas a efémera
vida do ano bissexto numa máquina de derivar paixões.
Lembras-te agora do caminho, quase te perdeste na
traçada grande área da escolha entre o ir e o voltar.
Chutaste para o canto todos os teus males! Ligaste o motor
de busca e infernizaste o salão nobre da nave central.
Por cima da ressonância, um campo magnético fez-te acordar
do subliminar caso de vida ou morte. Cinco vezes cinco? São
contas a mais para os anos perdidos na suspensão dos sentidos!
Um ocaso lúdico na paisagem agreste. Cartas de marear
e uma propensão para o dislate. Abnego os sinais
convencionais e o ruído de fundo, lastro da solidão
mais que perfeita na nauseabunda fonte dos amores.
Castros e silvas, amoras de prazer, uma palidez
com exegese material. O racionalismo foi tomar
o seu chá das cinco. Eram as cinco chagas do mar
e uma virtude atirada ao estaleiro. Soldar o porão
dos afectos numa técnica de argonauta sóbrio.
Plenipotência dos teus pulmões. Um uivo temperado
a canela e uma voz de sonho. Mistérios das curvas
e contracurvas do teu sólido corpo. Contrafortes e
ameias onde te toco e sublimo o afago granítico.
Mãos vazias numa ternurenta lágrima de saudade.
Quarta parede do afecto, vislumbras ao longe a paisagem
sonora, o épico mandato do astro-rei, capturas a efémera
vida do ano bissexto numa máquina de derivar paixões.
Lembras-te agora do caminho, quase te perdeste na
traçada grande área da escolha entre o ir e o voltar.
Chutaste para o canto todos os teus males! Ligaste o motor
de busca e infernizaste o salão nobre da nave central.
Por cima da ressonância, um campo magnético fez-te acordar
do subliminar caso de vida ou morte. Cinco vezes cinco? São
contas a mais para os anos perdidos na suspensão dos sentidos!
2 Comments:
A tua escrita é para mim obrigatória porque gosto de me sentir nem muito triste nem muito alegre. Au point.
Já me disseste que a correcção da tua escrita é muito importante para ti. Livros particulares: quais? Teus? quais...
Quanto á correcção: gramática do Lindley Cintra! Livros particulares: nunca são particulares, pois eles existem nas bibliotecas, nas lojas. Ok. Estou a brincar!
Poesia, muita! Leio muita.
Ficção, autores protugueses. Gosto muito daqueles que me conseguem traçar um perfil, uma identidade portuguesa. Os estrangeiros, traçam-me outras geografias, outros aromas, mas eu quando escrevo, gosto que essa escrita cheire a portugal.
Não vou dar nomes, faltaria sempre algum, e seria uma injustiça.
Mas acho que ainda li pouco. Se lesse muito, já usaria óculos...
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