24 de setembro de 2007

Sangue, Sede e Poema

Estranho e circunspecto assassino!
Deambula pela noite em busca da sede,
sangue, genial criação dos espíritos.

Depois da ternura em que se enlevou,
mordisca o olor quente, saboreia-o.
Penetra no seu ser um prazer ímpar.

Acorda agora da noite! Mãos frias e limpas,
está de novo pronto a executar mais
tormentos nas breves linhas do poema!