Auto-Retrato Sobre Transístor Molhado
Poeira sem fim, sucedâneo dos cenáculos da vida
o nevoento dia dos princípios do mar.
Agosto em fogo fátuo de te amar, precisão sintética
planícies de aluvião. Goteja uma dor aguda na fronte
do desejo nacarado. Hordas de sabores e um frenesi
inusitado. Sudavas na amargura do meu fel conspurcado,
estiletes de magma rochosa, o turbilhão de visitantes
e línguas da diáspora humedecida. Um vão de escada
em caracol, ferrugem do teu corpo antepassado.
No levante das ideias, submerges na fina areia
do teu regaço virgem. Ondas de calor, solidão inconsciente.
Nas partidas da inteligência, soçobras num restolhar de
romarias e festividades a cada passo inseguro do circunspecto
estio da beneplácita razão. Mordes os calcanhares da vontade
num derradeiro e sincopado movimento. Ternuras da carne,
os ossos em desalinho e uma paixão dos ideais esvoaçantes.
No limbo das marés, matérias de evasão
na demiúrgica estação dos sentidos.
o nevoento dia dos princípios do mar.
Agosto em fogo fátuo de te amar, precisão sintética
planícies de aluvião. Goteja uma dor aguda na fronte
do desejo nacarado. Hordas de sabores e um frenesi
inusitado. Sudavas na amargura do meu fel conspurcado,
estiletes de magma rochosa, o turbilhão de visitantes
e línguas da diáspora humedecida. Um vão de escada
em caracol, ferrugem do teu corpo antepassado.
No levante das ideias, submerges na fina areia
do teu regaço virgem. Ondas de calor, solidão inconsciente.
Nas partidas da inteligência, soçobras num restolhar de
romarias e festividades a cada passo inseguro do circunspecto
estio da beneplácita razão. Mordes os calcanhares da vontade
num derradeiro e sincopado movimento. Ternuras da carne,
os ossos em desalinho e uma paixão dos ideais esvoaçantes.
No limbo das marés, matérias de evasão
na demiúrgica estação dos sentidos.
4 Comments:
Tenho sempre que ler várias vezes os teus textos para ter a certeza que nunca os vou entender. Pelo menos da mesma maneira que tu.
Esta casa também levou obras!
Podias dar-me notícias do mao morto, faxavor?
Estou aqui, Trilby.
Desculpa não te reconhecer. Deve ter sido uma operação plástica... ;P
Esse MM entrou em congestão definitiva e inofensiva mortandade!
Quanto aos textos, aiñda bem que continua a ser assim. Que nunca os entendas, tal como eu!!!
O meu desentendimento é uma parábola aos dias rançosos do
universo metafísico-socio-cultural.
Dias rançusos, papudos e festivaleiros, anti-VIPerinos, anti All todas as coisas que sejam ALL, com Garve ou sem serem Garbosas.
Vou acampar na ilusão metonímica do sonho de um jardim ancorado na bruma dos espelhos, o mesmo que dizer, vou fugir de ti, de mim, das palavras obscenas e merdosas, das romagens agravadas de pechisbeques, latrinas, coiratos com i (porque os com u têm melhor sabor). Aliás, tudo é mais refinado e inteligente com u (mais sóbrio, decente e educado). O Touro, Ouro, Tesouro, Couro.
Há um U na tua vida que percorre as marés da inteligência, do pelouro da tua sensibilidade.
Quantos U's há no hemisfério do teu corpo? Quantas margens são precisas para percorrer esse U concêntrico, inelutável?
Despeço-me por Hora, com H de Humano, com o Humús da aventura Nupcial!
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