Ramal do Mundo
Brandir amor
o passado distante
nas juntas metálicas
traços carris lúmen
a aragem do vale
circunspectas vozes
Há um vagão iluminado no teu rosto
o cimento armado do teu corpo
é a iluminura perfeita da candura
Analiso a periferia da saudade
corro abraço a lua de sal
na língua do desejo renascido
Toco o teu pescoço alvo e frio
suda-me o lábio em ogivas de prazer
e a língua escorreita na tua boca
Amo-te lentamente e aos silvos
quero-te possuo-te tenho-te
na obrigação do amor supremo
Dou-te o mar em ondas desavindas
abarcas a paixão efémera
nos braços de um amante angustiado
Carnal e veloz sinapse dos sentidos
a esfera do medo foi ultrapassada
estamos agora na baía da felicidade
Troços ramais horários
glória dos dias santos
deus corpo máquina
metade sibilina da tua memória
rugosas preces ao infinito
amor quente ebulição dos sentidos
Pátria libidinosa de imagens
percorro a vastidão do meu mundo
na criativa carruagem dos sonhos
o passado distante
nas juntas metálicas
traços carris lúmen
a aragem do vale
circunspectas vozes
Há um vagão iluminado no teu rosto
o cimento armado do teu corpo
é a iluminura perfeita da candura
Analiso a periferia da saudade
corro abraço a lua de sal
na língua do desejo renascido
Toco o teu pescoço alvo e frio
suda-me o lábio em ogivas de prazer
e a língua escorreita na tua boca
Amo-te lentamente e aos silvos
quero-te possuo-te tenho-te
na obrigação do amor supremo
Dou-te o mar em ondas desavindas
abarcas a paixão efémera
nos braços de um amante angustiado
Carnal e veloz sinapse dos sentidos
a esfera do medo foi ultrapassada
estamos agora na baía da felicidade
Troços ramais horários
glória dos dias santos
deus corpo máquina
metade sibilina da tua memória
rugosas preces ao infinito
amor quente ebulição dos sentidos
Pátria libidinosa de imagens
percorro a vastidão do meu mundo
na criativa carruagem dos sonhos
4 Comments:
Quando publicar um livro de poesia tem que me avisar: serei a primeira (se me permitirem as outras fãs) a exigir o seu autografe. Tem é que me convidar para eu poder estar presente.
Autografe c'est magnifique!
Gosto da tua veia Francófona (nota-se aí muitos anos desse belo país) e esse afecto público pela poesia de tão disparatado autor.
A ver vamos se se consegue esse desiderato!
Beijo!
Não sou nenhuma mulherzinha! embora gostasse de escrever como uma Mulherzinhas... Antes de tudo sou "embora o meu país" mereça portugaise natural da sé nova coimbr"á".
Pardon mademoiselle!
Não quis tratar-te como "Mulherzinha".
Não te chateies comigo.
Eu até adoro Coimbra! Já vivi em Coimbra por 6 meses, a fazer um curso de Produção Cultural.
E se lançar qualquer coisa, nem que seja um OVNI, ou um chocolate preto, ou um pêssego, serás convidada para a cerimónia de lançamento dessa qualquer coisa!
Bijou!
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