Enseada dos Poéticos Sonhos
Publicar a vida dos desejos
a calamidade das paixões passageiras
barcos que navegam sem rumo
na enseada da esperança
No convés, a alma atormentada
dos motores solitários a rumar
contra oceanos de dúvida
a salsugem fina na tua pálpebra
Ao leme, o capitão dos sonhos ancorados
na sua majestática postura triunfal
a nostalgia de um passado que
trespassou a sua memória
Na proa das melancólicas ondulações
o teu olhar absorto nas gaivotas
que te perseguem até avistares
a firme terra da tua vida
Aportaste no cais da sedução
ris da tua inocente figura
no encontro de braços desconhecidos
Lavaste as lágrimas do teu funesto passado
calcorreaste a marginal via do amor
O enjoo do mar dissipou-se no beijo salgado
E as paisagens protegidas do teu corpo
foram exploradas mas não conspurcadas
Nasceram árvores do teu leito
E tudo o que ofereceste ao mar
foram pétalas aromáticas a agradecer
por te ter devolvido à vida
Publicaste o mar na tua mão
Deixaste o navio com rumo
a novas marés de sonho
Na baía da esperança infinita
Terminaste a tua tarefa:
Encontrar o rumo
da íntima felicidade!
a calamidade das paixões passageiras
barcos que navegam sem rumo
na enseada da esperança
No convés, a alma atormentada
dos motores solitários a rumar
contra oceanos de dúvida
a salsugem fina na tua pálpebra
Ao leme, o capitão dos sonhos ancorados
na sua majestática postura triunfal
a nostalgia de um passado que
trespassou a sua memória
Na proa das melancólicas ondulações
o teu olhar absorto nas gaivotas
que te perseguem até avistares
a firme terra da tua vida
Aportaste no cais da sedução
ris da tua inocente figura
no encontro de braços desconhecidos
Lavaste as lágrimas do teu funesto passado
calcorreaste a marginal via do amor
O enjoo do mar dissipou-se no beijo salgado
E as paisagens protegidas do teu corpo
foram exploradas mas não conspurcadas
Nasceram árvores do teu leito
E tudo o que ofereceste ao mar
foram pétalas aromáticas a agradecer
por te ter devolvido à vida
Publicaste o mar na tua mão
Deixaste o navio com rumo
a novas marés de sonho
Na baía da esperança infinita
Terminaste a tua tarefa:
Encontrar o rumo
da íntima felicidade!
3 Comments:
silpcbeAcho este poema lindíssimo, deusdaspalavras.
[Aquelas letras loucas que fugiram para o início da minha frase do comentário anterior, são as letras que temos de escrever para verificação doquequerqueseja, peço disculpa ]
É um poema lindo de ler.
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