Jorge Molder
O Prémio AICA/MC (Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura), na categoria de artes visuais, foi este ano atribuído, por unanimidade, ao fotógrafo Jorge Molder.
O júri, constituído por Ana Tostões, João Pinharanda, Nuno Crespo, Ricardo Carvalho e Rui Mário Gonçalves, afirma que Molder foi um dos artistas que “mais contribuiu para a importância alcançada por esse meio de expressão no contexto actual”. Por outro lado, “a sua coerência programática e conceptual ficou bem patente na sucessão de exposições de 2006 (Santiago de Compostela, Madrid, Coimbra e Lisboa)”. Avesso à ideia de concursos, Jorge Molder confirma no "Público" que este é o primeiro prémio da sua já longa carreira. “É bom sentir que o nosso trabalho foi reconhecido pelas pessoas que estimamos”, disse congratulando-se com a sintonia entre os membros do júri. Paulo David foi também reconhecido com o mesmo prémio na categoria de arquitectura. Os galardoados vão receber 10 mil euros cada. No âmbito das comemorações dos 25 anos do Prémio AICA/MC, a organização prepara uma grande exposição retrospectiva que faz um balanço não só dos premiados, mas também da arte e da arquitectura portuguesa deste período.
O júri, constituído por Ana Tostões, João Pinharanda, Nuno Crespo, Ricardo Carvalho e Rui Mário Gonçalves, afirma que Molder foi um dos artistas que “mais contribuiu para a importância alcançada por esse meio de expressão no contexto actual”. Por outro lado, “a sua coerência programática e conceptual ficou bem patente na sucessão de exposições de 2006 (Santiago de Compostela, Madrid, Coimbra e Lisboa)”. Avesso à ideia de concursos, Jorge Molder confirma no "Público" que este é o primeiro prémio da sua já longa carreira. “É bom sentir que o nosso trabalho foi reconhecido pelas pessoas que estimamos”, disse congratulando-se com a sintonia entre os membros do júri. Paulo David foi também reconhecido com o mesmo prémio na categoria de arquitectura. Os galardoados vão receber 10 mil euros cada. No âmbito das comemorações dos 25 anos do Prémio AICA/MC, a organização prepara uma grande exposição retrospectiva que faz um balanço não só dos premiados, mas também da arte e da arquitectura portuguesa deste período.
odeusdamaquina tresvariou às 17:30
5 Comments:
Por acaso não acho as fotografias do Molder nada de especial. Mas lá que ele tem projecção, tem. Merecida ou não.
Merecida, cara amiga. Claro que o gostar ou não, já depende da sensibilidade de cada um.
Mas este homem questiona a fotografia e a arte, ao questionar-se a si, ao fazer dos seus auto-retratos não como um ideal narcísico, mas a questionação do homem perante o mundo que o rodeia, perante os pressupostos da arte, da efemeridae/perenidade de uma fotografia, de um olhar, de uma pose, de um corpo. Esta imagem não é a mais feliz, mas o Molder tem outras que permitem esse questionar estético.
Eu conheço razoavelmente bem as fotografias dele. Mas tenho dificuldade de as interpretar como tu. Deve ser porque não tenho espírito de artista.
Oh amiga, não me chames isso que levo a mal! Não se trata disso, é uma questão de sensibilidade. Isso não quer dizer que estejas errada e que eu é que tenho razão. Eu apenas gosto de justificar esteticamente as minhas razões, mas isso não me dá um cunho de verdade absoluta, de interpretação certa. Esquece isso! Tens tanta razão como eu, como os outros. Simplesmente não te diz nada,ou diz pouco. Como a mim não me diz nada certas coisas, como a Cindy Shermann, enquanto que o Augusto Cabrita já me diz! Ou o João Abel manta. Tem a ver com sensibilidade, influências, maneira de pensar e ver o mundo.
Beijos. Tens tanto espírito de artista como qualquer pessoa!
ola.
passei so pra deixar a minha opiniao, no meu entender nao se pode comparar jorge moder a cindy sherman, independentemente de anbos usaram "a sua imagem" usam na com fins diferentes um pra se dar a conhecer (fisicamente e psicologicamente) outro pra se destruir, mas ambos com um fim apenas usar a sua imagem como forma de identidade e eternidade, através de jogos do duplo ou apenas como simbolo de morte!
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