27 de dezembro de 2006

Natural, Sem Reservas!

Novas Babilónias.
Suadas e irreverentes
mentes conspurcadas

O ócio dos desejos
O capital anseio de ternura

Paisagens de alucinar!
Quero naufragar nas
pateiras mais inóspitas
nos socalcos vivos
fedendo a uva,
quero ser um paúl
na tua vida
uma zona húmida,
preservada

As reservas naturais
do teu corpo, as
opíparas artérias
do teu ventre
sublime,
resgatado
na maresia inquieta
do meu vagar

Profundas convalescenças
do sentir, a febril insónia
dos movimentos

Pureza, aridez do calcorrear
das paisagens

Nunca me perco!
Sou um experimentado
viajante de montes e vales,
sou o cavaleiro do após Eclipse,
o ciclista do dharma, até Parma,
sem Karma nem virtude

Só a Solitude, no Solstício
de Inverno!