29 de setembro de 2006

Rugosas Protuberâncias

Escandido.
O ferro!

Aplauso no terceiro balcão!

Entre o riso e a lágrima,
a leve dor, a inocência

O amado(r) fruto da leviandade

Escandir o desejo!

Tergiversar por aí.
Paladinas ausências
Rumorejar de marés.

Inolvidado solo
em mi bemol maior

Faustosa sala
dos encardidos tectos

Faunos e Cromeleques.
Proto-história operática

Inusitadas crepitações
Rugosas protuberâncias

Circunflexas áreas
do devir afectuoso

Quinto acto
mentes cristalinas

Barrocas e intempestivas
preces da afabulação

Complacentes viagens
nas bambolinas régias

Ocaso visceral
Fecha-se o pano

No salão nobre
o vison

a visão polifónica

o ouvido metafísico

o paladar metateatral

o olfacto policromático

Tacteio a breve espuma
dos dias negros de paz
no limbo dos diáfanos
rostos solitários.

5 Comments:

Blogger Chanesco usou da palavra

Obrigado ela visita.

Gostei deste texto. Parece possuir o ritmo desenfreado de uma sinfonia para todos os nossos sentidos.

Cumprimentos aqui da raia.

02 outubro, 2006 00:24  
Anonymous Anónimo usou da palavra

É sempre bom encontrar amigos das terras da Egitânia. Continua a visitar o MP, sr. Chanesco.
Para o plopoplot pot, já vi que o sr. gosta da boa música improvisada, electro-acústica. Bons tempos, o dessa banda. O mentor era o Nuno Rebelo, certo?
Abraço

02 outubro, 2006 14:31  
Anonymous Anónimo usou da palavra

Eu prefiro antes o Tungsténio! ah, e o Manganês!

03 outubro, 2006 11:09  
Anonymous Anónimo usou da palavra

E ainda há os plopoplot pop dell'arte!
Micro Audio Machines ou Micro audio waves? Sei que também existem!

03 outubro, 2006 20:06  
Blogger odeusdamaquina usou da palavra

Soft Cell. Celulas móveis
na irrisão dos sentidos.

Stop. Making sense!
Making sense is a borring bitch!

04 outubro, 2006 14:02  

Enviar um comentário

<< Home