13 de abril de 2010

Fácil é não Perceber!

O meu coração sucumbe na síncope mais estridente do desejo.
Notas soltas no diapasão dos nossos corpos ausentes.
A memória refaz-se depressa da combustão dos sentidos.
Na viagem outorgada das dúvidas, o carimbo do silêncio.
Inusitada forma de ser, acorrentada ao mundo sem planos.
Socorres-te dos mapas rasgados e das drogas do presente.
Todas as formas de alimentar a felicidade reduzem-se ao mero
Acto contínuo das deambulações sincopadas do prazer individual.